Precoce
Entre um dedo e outro
Digo-te adeus, sem saber.
Tu fecha os olhos
E despede-se
Em ávidos gritos
Explícitos e tarados
.
Entre diálogos pelados
Intimamente marcados
Outros corpos passarão
Onde passei, passado
quinta-feira, 26 de junho de 2014
terça-feira, 17 de junho de 2014
Sacro
Houve um tempo
Em que o teu corpo era um templo
Onde eu gastava em oração
Todas as palavras do meu vocabulário
Perdendo a conta nas contas do teu rosário
Entrecortando gemidos aos teus delírios
Enleando promessas e suspiros
Entre teus peitos larguei minha mão
Minha língua era a hóstia
E teu gozo água benta
Escrito por: Moreira de Medeiros e Aline Cardoso
Em que o teu corpo era um templo
Onde eu gastava em oração
Todas as palavras do meu vocabulário
Perdendo a conta nas contas do teu rosário
Entrecortando gemidos aos teus delírios
Enleando promessas e suspiros
Entre teus peitos larguei minha mão
Minha língua era a hóstia
E teu gozo água benta
Escrito por: Moreira de Medeiros e Aline Cardoso
sexta-feira, 23 de maio de 2014
A Janta
Depois de tantos anos de tristezas
Ele abriu um vinho e fez a mesa Não queria conversar Eram tempos fartos de belezas Se sentou e jantou. Devorou cada migalha daquela certeza Deixando o vinho pela metade Adormeceu bêbado de saudade E acordou cambaleando Vomitando os verbos errados. Era um caso perdido Ou por acaso estava apaixonado?
Ele abriu um vinho e fez a mesa Não queria conversar Eram tempos fartos de belezas Se sentou e jantou. Devorou cada migalha daquela certeza Deixando o vinho pela metade Adormeceu bêbado de saudade E acordou cambaleando Vomitando os verbos errados. Era um caso perdido Ou por acaso estava apaixonado?
Assinar:
Postagens (Atom)