domingo, 8 de janeiro de 2012

O Divino Amor Vagabundo


Eu matei o amor
Não suportava aquele sorriso
E a cara lambida que ele tinha

Deixei o amor ferido, caído no chão

E se engana quem o representa com um coração

O amor tinha a barba por fazer

E vivia jogado na sarjeta

Era o maior de todos os vagabundos

Fiz-lhe um favor, quando lhe tirei a vida
Livrei-o da hipocrisia desse mundo
E da culpa, que você não merecia


Afinal, eles blasfemam em teu nome

Sem saber o teu significado

lhe apedrejam por cada lagrima

lhe açoitam por cada erro
E por fim, lhe crucificarão por não suprir suas necessidades

É isso que se ganha quando se meche com os humanos, meu amor